JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

sábado, 13 de março de 2010

Versos do poeta Felipe Jr.

SE PUDESSE EU COMPRAVA A MOCIDADE
NEM QUE FOSSE PAGANDO À PRESTAÇÃO.
Meu passado foi bem aproveitado
Tive força, vigor e sensatez...
Eu contava feliz a cada mês
Doze moças que havia namorado.
Hoje em dia ninguém vejo ao meu lado,
Meu futuro ficou sem direção.
Quando vem essa tal recordação
Eu suspiro dizendo com saudade:
“Se pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação”.

Assisti sorridente a cada cena
Todo o filme da minha juventude,
A beleza se fez minha virtude
Quando tinha ao meu lado Madalena.
No meu peito restou essa Safena
Não é musa pra ter no coração,
Porém ter é sinal de obrigação
Se quiser pouco mais longevidade,
Se pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação.

Quando moço não quis saber de estudo,
Permiti que o meu tempo fosse vago.
Hoje vejo que o tempo fez estrago...
Tornou nada o meu tempo (ou quase tudo).
Desse tempo o punhal pontiagudo
Fez sangrar sem dar valorização,
Pois quem tinha esse dom jogou no chão,
E eu falei para o tempo: “Majestade,
Se pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação”.

Mas passado não volta nunca mais,
O que é bom pouco a pouco se dissolve...
Pega o tempo, carrega e não devolve
Deixa claro cumprindo os seus ‘sinais’.
Eu sou contra essas leis universais...
Deveria pra cada cidadão
Existir outra chance, aí então
Ele iria escrever com mais vontade:
“Tô comprando de volta a mocidade
Nem que seja pagando à prestação”.


Poeta Felipe Júnior
da União dos Cordelistas de Pernambuco
Reencontro Materno

Àquela que irei me encontrar um dia... Iderci Nunes Felipe

Minha mãe fez despedida
Quando ainda era criança,
Acabou-se a esperança
Que eu tinha pra minha vida.
Mas pra minha mãe querida,
Eu prometi pela luz
Que Deus-Pai é quem conduz...
E ao chegar a morte bela,
Vou ficar bem junto dela
Na morada de Jesus.

E eu quando lhe encontrar,
Vou dizer coisas que um dia
Esta minha poesia
Não pôde bem expressar.
Então Deus vai me falar:
“Meu filho, me dê a cruz...
Teu sentimento traduz
O amor que tens por ela,
Podes ir pra junto dela
À morada de Jesus”.

E neste encontro de brilho
Vou ver minha mãe sorrindo...
Vindo a mim e me pedindo:
“Me dê um abraço, meu filho.
Vamos seguir este trilho,
Tirar do rosto o ‘capuz’,
E não agir contra a luz
Da divindade singela.
Eis a Casa santa e bela...
A Morada de Jesus”.

Então direi: “Pai amado,
Eu lhe dou muito obrigado...
Já completei minha sina.
Não agüentei a saudade...
Por isso que por vontade
Vou ter mais felicidade
Com a minha mãe divina”.

Obrigado, meu Deus!


Poeta Felipe Júnior
da União dos Cordelistas de Pernambuco

Nossa historia de amor é um segredo
Sabe Deus, eu e ela e mais ninguém.

Começou o namoro no portão,
Depois fui ao pai dela apresentado,
Quando eu vi já me havia apaixonado
Pela moça que atou meu coração.
Eu sai da mais tensa escuridão,
E passei a avistar um novo além.
Ela quer e eu a quero como alguém
Que desfruta o amor sem está com medo.
Nossa historia de amor é um segredo
Sabe Deus, eu e ela e mais ninguém.

Minha vida ficou bem mais florida...
Eu vi bem que o amor não é brinquedo.
Nossa história de amor é um segredo
E é assim que será por toda a vida.
A paixão sempre foi correspondida
E o amor entre nós já se mantém,
Por que não fazer o que me convém?
Vou falar confiante ao pai dela:
“Seu doutor, o amor que eu tenho a ela
Sabe Deus eu e ela e mais ninguém”

Poeta Felipe Júnior




SE PUDESSE EU COMPRAVA A MOCIDADE
NEM QUE FOSSE PAGANDO À PRESTAÇÃO.


Meu passado foi bem aproveitado
Tive força, vigor e sensatez...
Eu contava feliz a cada mês
Doze moças que havia namorado.
Hoje em dia ninguém vejo ao meu lado,
Meu futuro ficou sem direção.
Quando vem essa tal recordação
Eu suspiro dizendo com saudade:
“Se pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação”.

Assisti sorridente a cada cena
Todo o filme da minha juventude,
A beleza se fez minha virtude
Quando tinha ao meu lado Madalena.
No meu peito restou essa Safena
Não é musa pra ter no coração,
Porém ter é sinal de obrigação
Se quiser pouco mais longevidade,
Se pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação.

Quando moço não quis saber de estudo,
Permiti que o meu tempo fosse vago.
Hoje vejo que o tempo fez estrago...
Tornou nada o meu tempo (ou quase tudo).
Desse tempo o punhal pontiagudo
Fez sangrar sem dar valorização,
Pois quem tinha esse dom jogou no chão,
E eu falei para o tempo: “Majestade,
Se pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação”.

Mas passado não volta nunca mais,
O que é bom pouco a pouco se dissolve...
Pega o tempo, carrega e não devolve
Deixa claro cumprindo os seus ‘sinais’.
Eu sou contra essas leis universais...
Deveria pra cada cidadão
Existir outra chance, aí então
Ele iria escrever com mais vontade:
“Tô comprando de volta a mocidade
Nem que seja pagando à prestação”.



Poeta Felipe Júnior,
da União dos Cordelistas de Pernambuco